Não sei, mas deu uma vontade enorme de te ver. De estar com
você, de ver você. De testemunhar de primeira mão essa vida louca que eu
imagino que tu vives. Vida essa que deve ser um porre se tiver que ser vivida
todos os dias. Liberdade de mais nos dessensibiliza. Eu tomo muito cuidado para
viver minha vida no normal, nada de extravagancias continuas. Mas não era nada
disso que eu queria te dizer. Não queria divagar sobre a vida, nem ouvir tuas divagações.
Escrevo porque não tenho o que realmente queria de ti, um abraço, dormir juntinho,
frases ridículas de impacto, risadas, comer pipoca na cama, transar até se o
tédio bater. Te conhecer assim. Depois ir embora, que eu sou uma pessoa muito
ocupada e tenho mais o que fazer da vida. Vou ao shopping, compro um vestido
novo. Não te encontro de novo por anos. Mas quando penso na nossa manha juntos
(sempre com muito carinho), fuço teu face.
Te envio essa carta em público, pois não tenho coragem de
faze-lo em privado. Mas depois te mando o link, que sou muito ansiosa para
deixar essas coisas ao acaso.
obrigada pelas
memorias carinhosas
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